Resumo
Introdução: O estilo de vida (EV) tem sido objeto de estudo em todo mudo para avaliar o estudo de saúde e presença de doenças crônicas.
Objetivo: avaliar o estilo de vida em indivíduos com diferentes status sócio-educacional.
Métodos: este é um estudo transversal no qual foi avaliada a influência do estatus educacional sobre o estilo de vida, os dados foram coletados através do questionário de NAHAS fatores relacionados ao estilo de vida. As características sociodemográficas, socioeconômico e cultural para enquadramento no status educacional foram coletadas por meio do INET. Foram sorteados endereços nas ruas e avenidas do distrito de Capão Redondo e para todos os CEP havia um numero de participantes.
Resultado: Indivíduos com menor grau de instrução têm pior EV. EV melhora entre os indivíduos mais idosos. Os aspectos mais acometidos no EV foram inatividade física e alimentação inadequado, O risco esteve aumentado para os indivíduos analfabetos afirmarem que sua saúde é pior do que indivíduos de sua mesma idade em relação àqueles com ensino superior. O grau de escolaridade da mãe influenciou diretamente para a escolaridade do filho. Foi encontrado correlação positiva entre o número de anos estudados e salários.
Conclusão: indivíduos com maior nível educacional tem melhor estilo de vida do que indivíduos com menor status educacional. Os indivíduos com pior estilo de vida têm a percepção de que sua saúde é pior do que indivíduos de sua mesma idade.
Referências
BRASIL. Constituição (1998). Constituição da Republica Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal , 1988.
EXAME. O que motiva as pessoas na mudança no estilo de vida? (29/01/2013) http://exame.abril.com.br.
Freire, Paulo. Pedagogia do oprimido. 17 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,1994. p.34.
Freud, Sigmund. Obras completas. São Paulo. Atheneu: 1914.
IBGE. Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2014. Disponivel em: www.ibge.gov.br.
Ishitani L.H.; Franco G.C.;Perpétuo I.H.O.; França E. Desigualdade social e mortalidade precoce por doenças cardiovasculares no Brasil. Revista Saúde pública, 40(4):19.684-91, 2006.
Lopes, R.G. De que sofrem os filhos de pais separados? Ver. aSEPHallu, Rio de Janeiro, vol. VII, n.13, nov..2011 a abr.2012.
Maluf, M.M.B. Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica no Brasil: análise e proposições II, Estudos em Avaliação Educacional. São Paulo, n.14,(1996),p.5-38.
Nahas M.V.Atividade Física, Saúde e Qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de vida ativo. 4ª ed. Revr. E atual. Londrina: Midiograf, 2006.284 p.
Piko. B. et al. – Frequncy of common pychosomatic symptoms and its influence on self-perceived health in a Hungarian student population. European Journal of Public Health. Oxford: Oxford University Press. 7:3 (1997) 242-247.
Pinheiro, R.S. et al. – Gênero, morbidade, acesso e utilizaçãode serviços de saúde no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva. 7:4(2002) 687-707.
Redland A.R.; Stuifbergen A.K. Strategies for maintenance of health- promoting behaviors. Nurs Clin North Am. 1993Jun:28(2):427-42.
Reis M.C, Ramos L. Escolaridade dos pais, desempenho no mercado de trabalho e desigualdade de rendimentos.Rev. Bras. Econ. Vol.65no.2 Rio de Janeiro Apr./June 2011.
Rohlfs, I. et al. – La importancia de la perspectiva de género en las encuestas de salud. Gaceta Saintária. S.L. 14:2(2000)146-155.
Romanelli O.O, História da Educação no Brasil. 17 ed. Petrópolis: Vozes 1995.
Simon, J.G. et al. – Perceived health: how is yor health in general?: a qualitative study on self-assessed health. European Journal of Public Healt. Oxford: Oxford University Press. 15:2(2005) 200-208.
UNESCO: Educatios for All Global Monitiring Report.
Villamarin, AJG. Educação e justice versus violência e crime: educação e justiça como principais instrumentos de combate à violência e criminalidade. Porto Alegre: AGE, 2002. p. 92, 93.
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2024 Antonio Adolfo Mattos de Castro , Cristina Zukowisk Tavarez , Ana Maria Jora F Ferracioli Pôrto , Davisson Clemente Rezende, Leandro Teodoro da Silva , Lucilia Rocha Lopes