Abstract
Identificar as características do estresse na equipe de enfermagem atuante em unidade de urgência e emergência; detectar os Diagnósticos de Enfermagem; e elaborar um Plano Teórico de Enfermagem para Autocuidado. Para tanto se utilizou de um questionário autoaplicável, baseado na Escala Job Stress Scale, com 30 profissionais. Foram detectados Diagnósticos de Enfermagem de Risco e elaborado Projeto de Autocuidado, respectivamente segundo a North American Nursing Diagnosis Association e Carpenito-Moyet. Quanto aos resultados obtidos, na demanda de trabalho, para 96,7% dos 30 participantes, frequentemente o trabalho era realizado com muita rapidez sendo bem intenso. No controle de trabalho, para 93,3%, o mesmo exigia habilidades e conhecimentos especializados. No apoio social, 73,4% discordavam totalmente ou discordavam mais do que concordavam que o ambiente de trabalho era calmo e tranquilo. As considerações foram que, para a maioria dos participantes: o tempo era insuficiente para cumprir todas as tarefas, apesar da muita rapidez de suas realizações; ocorriam exigências discordantes ou contraditórias dos supervisores, raramente podiam escolher o que fazer no trabalho, e obtinham a compreensão dos colegas, com os quais gostavam de trabalhar. Os Diagnósticos de Enfermagem de Risco identificados foram: Padrão de Sono Prejudicado, Síndrome de Estresse, Tensão do Papel do Cuidador, Ansiedade e Conflito de Decisão.
References
ALMEIDA, M. C. Situações indutoras de stress no trabalho dos enfermeiros em ambiente hospitalar. Millenium – Revista do Instituto Politécnico de Viseu, v. 1, n. 28, 2003.
ALVES, M. M.; CHOR, D.; FAERSTEIN, E.; LOPES, C. S.; WERNECK, G. L. Versão resumida da “job stress scale”: adaptação para o português. Short version of the “job stress scale”: a Portuguese-language adaptation. Revista Saúde Pública, v. 38, n. 2, p. 164-171, 2004.
ARAGÃO, E. S.; VIEIRA, S. S.; ALVES, M. G.; SANTOS, A. F. Suporte social e estresse: uma revisão da literatura. Psicologia em Foco, v. 2, n. 1, p. 79-90, 2009.
BATISTA, K. M.; BIANCHI, R. F. Estresse do enfermeiro em uma unidade de emergência. Revista Latino-americana de Enfermagem, v. 12, n. 4, p. 534-539, 2006.
BOLLER E. Estresse no setor de urgência: possibilidades e limites de novas estratégias gerenciais. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 24, n. 3, p. 336-345, 2003.
BORSOI, I. F. Saúde mental e trabalho: um estudo de caso da enfermagem. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica, 1992.
CARPENITO-MOYET L. J. Manual de diagnósticos de enfermagem. Porto Alegre: Artmed, 2008.
CONSELHO Federal de Enfermagem. Resolução nº 272 de 27 de agosto de 2002. Dispõe sobre a sistematização da assistência de enfermagem - SAE - nas instituições de Saúde Brasileiras. Rio de Janeiro, 2002.
CORONETTI. A.; NASCIMENTO, E. P.; BARRA, D. C.; MARTINS, J. J. O estresse da equipe de enfermagem na unidade de terapia intensiva: o enfermeiro como mediador. Arquivos Catarinenses de Medicina, v. 35, n. 4, p. 36-43, 2006.
CROSSETTI, M. O. Algumas reflexões sobre o diagnóstico de enfermagem e os elementos do processo de trabalho. Texto & Contexto Enfermagem, v. 4, n. 1, p. 150-159, 1995.
FONTANA D. Estresse: faça dele um aliado e exercite a autodefesa. São Paulo: Saraiva, 1994.
FOSCHIERA, F.; VIERA, C. S. O diagnóstico de enfermagem no contexto das ações de enfermagem: percepção dos enfermeiros docentes e assistenciais. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 6, n. 2, p. 189-198, 2004.
HADDAD, M. L. Qualidade de vida dos profissionais de enfermagem. Revista Especial para a Saúde, v. 1, n. 2, p. 75-88, 2000.
HARBS, T. C.; RODRIGUES, S. T.; QUADROS, V. S. Estresse da equipe de enfermagem em um centro de urgência e emergência. FACRendentor, v. 1, n. 1, p. 41-56, 2008.
HOGA, L. K. Causas de estresse e mecanismos de produção do bem-estar dos profissionais de enfermagem de unidade neonatal. Acta Paulista de Enfermagem, v. 15, n. 2, p. 18-25, 2002.
HORTA, W. A. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU, 1979.
LAUTERT, L. O desgaste profissional: estudo empírico com enfermeiras que trabalham em hospitais. Revista Gaúcha Enfermagem, v. 18, n. 2, p. 133-44, 1997.
LEMOS, R. A.; ROSSI, L. A. O significado cultural atribuído ao centro de terapia intensiva por clientes e seus familiares: um elo entre a beira do abismo e a liberdade. Revista Latino-americana Enfermagem, v. 10, n. 3, p. 345-57, 2002.
LOPES, P. Formação em enfermagem e cidadania. Enfermagem em Foco, v. 26, n. 1, p. 37-42, 1997.
MENZANI, G., BIANCHI, E. F. Stress dos enfermeiros de pronto socorro dos hospitais brasileiros. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 11, n. 2, p. 327-333, 2009.
NORTH AMERICAN Nursing Diagnosis Association. Diagnósticos de enfermagem: definições e classificações 2009-2011. Porto Alegre Artmed, 2010.
OLIVEIRA, S. L. Tratado de metodologia. São Paulo: Pioneira, 2000.
PAFARO, R. C.; MARTINO, M. F. Estudo do estresse do enfermeiro com dupla jornada de trabalho em um hospital de oncologia pediátrica de Campinas. Revista da Escola Enfermagem da USP, v. 38, n. 2, p. 152-160, 2004.
SLOMÉ, G. M.; ARBAGE, C. C.; LIMA, M; G.; LOPES, M. O.; MARIANO, A. . Caracterização dos sintomas físicos e nível de estresse da equipe de enfermagem do pronto socorro de um hospital estadual da cidade de São Paulo. Saúde Coletiva, v. 5, n. 23, p. 135- 40, 2008.
THEORELL, T. O modelo de demanda-controle-suporte para o estudo da saúde em relação ao ambiente de trabalho: um modelo interativo. s. l.: s. n., 1996.
This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Copyright (c) 2015 Life Style