Palabras clave
Hidroterapia
Cinesioterapia
Hidrocinesioterapia
Cómo citar
Resumen
Introdução: A síndrome da fibromialgia (SFM) é considerada uma doença reumatológica caracterizada por dor musculoesquelética difusa e crônica. Assim, o exercício físico é um fator importante na melhora da qualidade de vida (QV) desses pacientes. Objetivo: Analisar a capacidade funcional, melhora do sono e da QV, em pacientes portadores de SFM que foram submetidos a tratamentos como hidroterapia convencional, cinesioterapia motora em solo e hidrocinesioterapia. Metodologia: Foram avaliados 20 pacientes do sexo feminino com diagnostico SFM, faixa etária entre 18 a 75 anos. Para a seleção desses pacientes, foi realizado por uma avaliação pré e pós reabilitação seguida de 3 questionários: Questionário sobre Health Assessment Questionnaire (HAQ), Índice da Qualidade do Sono de Pittsburgh (IQSP) e Fibromyagia Impact Questionaire (FIQ), que avalia QV. Os pacientes foram distribuídos em três grupos. O Grupo I formado por 8 pacientes, que realizaram tratamento na hidroterapia convencional; O Grupo II foi formado por 6 pacientes, que realizaram tratamento de cinesioterapia motora em solo; O Grupo III formado por 6 pacientes e realizaram tratamento por meio da hidrocinesioterapia. Cada grupo realizou 10 seções de cada tratamento. Resultados: Observou-se nesse estudo que após a intervenção, houve melhora no grupo I (p>0,05), (p>0,001) avaliado pelo QIF, grupo II observou melhora (p>0,05), (p>0,001) como a capacidade funcional, bem estar, cansaço matinal, rigidez, ansiedade e depressão; Grupo III foi observado melhora significativa no IQSP (p>0,05), (p>0,001). Por outro lado, o grupo II apresentou melhora (p>0,05), no distúrbio do sono. Os resultados obtidos do HAQ do grupo I não foi observado significantes; Já o grupo II apresentou melhora (p>0,001) Conclusão: Os efeitos de ambos tratamentos são eficazes, no entanto o grupo de Cinesioterapia motora em solo se destacou na melhora do sono, já a hidrocinesioterapia apresentou melhora estatisticamente significante maior quando comparado aos outros dois grupos para melhora da qualidade de vida. Entretanto ambos tiveram melhora da capacidade funcional.
Citas
BATES, A.; HANSON, N. Exercícios aquáticos terapêuticos. In: BATES, A.; HANSON, N. Síndrome da fibromialgia e exercício aquático. São Paulo: Manole, 1998.
CARDOSO, F. S.; et al. Avaliação da qualidade de vida, força muscular e capacidade funcional em mulheres com fibromialgia. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 51, p. 344-350, 2011.
DALEY, J. Validity of risk-adjustment methods. In: IEZZONI, L. I. (Ed). Risk adjustment for measuring healthcare outcomes. Chicago: Health Administration Press, 1994.
FERRO, C. V.; IDE, M. R.; STREIT, M. V. Correlation between sleep disorders and subjective parameters in subjects with fibromyalgia. Fisioterapia e Movimento, v. 21, n. 1, p. 33-38, jan./fev. 2008.
GIMENES, R. O.; SANTOS, E. C.; SILVA, T. J. P. V. Watsu no tratamento da fibromialgia. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 46, n. 1, p. 75-76, jan./fev. 2006.
HELFESTEIN, M.; FELDMAN, D. Síndrome da fibromialgia: características clínicas e associações com outras síndromes disfuncionais. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 42, n. 1, p. 8-14, jan./fev. 2002.
HEYMANN, R. E. et al. Consenso brasileiro do tratamento da fibromialgia. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 50, n. 1, p. 56-66, jan./fev. 2010.
JONES, K. D.; CLARK, S. R.; BENNETT, R. M. Prescribing exercise for people with fibromyalgia. AACCN Clinical Issues, v. 13, p. 277-293, 2002.
MARQUES, A. P.; MENDONÇA, L. L. F.; COSSERMELLI, W. Alongamento muscular em pacientes com fibromialgia a partir de um trabalho de reeducação postural global (RPG). Revista Brasileira de Reumatologia, v. 34, p. 232-234, 1994.
MENDONÇA, L. L. F. et al. Exercícios de alongamento para pacientes com fibromialgia. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 42, n. 1, p. 49-50, jan./fev. 2002.
MORO, F. F. et al. Qualidade do sono em pacientes fibromiálgicos. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v. 27, n. 1, p. 72-76, jan./mar. 2014.
PROVENZA, J. R. et al. Fibromialgia. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 44, n. 6, p. 443-449, nov./dez. 2004.
SALVADOR, J. P.; SILVA, Q. F.; ZIRBES, M. C. G. M. Hidrocinesioterapia no tratamento de mulheres com fibromialgia: estudo de caso. Fisioterapia e Pesquisa, v. 11, n. 1, p. 27-36, 2005.
SANTOS, A. M. B. et al. Depressão e qualidade de vida em pacientes com fibromialgia. Revista Brasileira de Fisioterapia, v. 10, n. 3, p. 317-324, 2006.
SANTOS, M. G. J. et al. Hidrocinesioterapia na dor e na qualidade de vida em indivíduos portadores de fibromialgia. Revista Inspirar, v. 8, n. 1, p. 29-33, jan./mar. 2016.
SANTOS et al. Depressão e qualidade de vida em pacientes com fibromialgia. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 10, p. 324-327, 2006.
SENNA, E. R. et al. Prevalence of rheumatic diseases in Brazil: a study using the COPCORD approach. Journal of Rheumatology, v. 31, n. 3, p. 594-597, 2004.
SILVA, K. M. O. M. et al. Efeito da hidrocinesioterapia sobre qualidade de vida, capacidade funcional e qualidade do sono em pacientes com fibromialgia. Revista Brasileira de Reumatolologia, v. 52, n. 6. p. 851-857, nov./dez. 2012.
SOARES, M.P. Hidroterapia no tratamento da osteoporose. Rio de Janeiro: Sprint, 1999.
STEFENS, R. A. K. et al. Praticar caminhada melhora a qualidade do sono e os estados de humor em mulheres com síndrome da fibromialgia. Revista Dor, v. 12, n. 4, p. 327-331, 2011.
VALIM, V. Benefícios dos exercícios físicos na fibromialgia. Revista Brasileira de Reumatologia, v. 46, n. 1, p. 49-55, jan./fev. 2006.
WOLFE, F. et al. The American College of Rheumatology 1990 Criteria for the classification of fibromyalgia. Report of the Multicenter Criteria Committee. Arthritis & Rheumatology, v. 33, n. 2, p. 160-172, 1990.
WOLFE, F. et al. The prevalence and characteristics of fibromyalgia in the general population. Arthritis & Rheumatology, v. 38, n. 1, p. 19-28, 1995.
YUNUS, M. et al. Primary fibromialgia (fibrositis): clinical study of 50 patients with matched normal controls. Seminars in Arthritis and Rheumatology, v. 11, n. 1, p. 151-171, 1981.
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Derechos de autor 2018 Life Style