Nível de atividade física de mulheres residentes numa região de baixa condição socioeconômica do município de São Paulo-SP
PDF (Português (Brasil))

Palabras clave

exercício
mulheres
escolaridade

Cómo citar

Oliveira, N. C. de, Silva, C. M. de O., Pereira, A. C. E., Silva, K. G. da, Lima, M. de M., Miranda, R. K. M., … Portes, L. A. (2011). Nível de atividade física de mulheres residentes numa região de baixa condição socioeconômica do município de São Paulo-SP. Lifestyle Journal, 1(1), 26–34. https://doi.org/10.19141/2237-3756.lifestyle.v1.n1.p26-34

Resumen

Objetivo: Analisar o nível de atividade física de um grupo de mulheres residentes numa região de baixo nível socioeconômico e relacionar esta variável com escolaridade, auto-percepção de saúde, idade e horas diárias
de trabalho. Métodos: Sessenta mulheres adultas e idosas (média de idade
51,3 ± 11,0 anos) atendidas pelas Unidades Básicas de Saúde do bairro do
Capão Redondo (São Paulo - SP) foram encaminhadas para participar de
um programa de exercício e convidadas a responder a um questionário sobre
nível de atividade física. Resultados: A maioria dos sujeitos (73,4%) avaliou
sua saúde como boa, muito boa ou excelente. Noventa e seis por cento dos
sujeitos apresentaram nível suficiente de atividade física, mas apenas 48,3%
costumavam praticar atividades intensas. Apenas o tempo de escolarização
exerceu influência positiva sobre a prática de atividade física intensa (p = 0,02). Este tipo de atividade foi 3,89 vezes mais provável de ocorrer em indivíduos com mais de 8 anos de estudo. A maioria dos sujeitos fez uma boa autoavaliação de saúde, porém os que avaliaram sua saúde como ruim ou regular apresentaram tendência a não praticar atividade física intensa. Conclusão: Nossa amostra foi considerada fisicamente ativa e o tempo de escolarização exerceu influência positiva sobre a prática de atividade física intensa. Nossos resultados diferem dos estudos anteriores quanto ao percentual de sujeitos ativos e à influência de outras variáveis na prática de atividade física.

https://doi.org/10.19141/2237-3756.lifestyle.v1.n1.p26-34
PDF (Português (Brasil))

Citas

Pate RR, Pratt M, Blair SN, Haskell WL, Macera CA, Bouchard C et al. Physical activity and public health: a recommendation from the Centers for Disease Control and Prevention and the American College of Sports Medicine. JAMA 1995; 273:402- 7.

Blair SN, Kohl HW, Paffenbarger Jr. RS, Clark DG, Cooper KH, Gibbons LW. Physical fitness and allcauses mortality: a prospective study of health men and women. JAMA 1989; 262:2395-401.

Figueira Junior A, Porto EL, Correa H. Relação entre atividade física regular e prevalência de doenças crônico degenerativas em adultos de

ambos os gêneros. Anais do XIV CONBRACE 4-9 set 2005, Porto Alegre, Brasil. Porto Alegre: UFRGS; 2005. p. 518-27.

Mello MT, Fernandez AC, Tufik S. Levantamento epidemiológico da prática de atividade física na cidade de São Paulo. Rev Bras Med Esport 2000; 6:119-24.

Rego RA, Berardo FAN, Rodrigues SSR, Oliveira ZMA, Oliveira MB, Vasconcellos C et al. Fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis: inquérito domiciliar no município de São Paulo, SP (Brasil). Metodologia e resultados preliminares. Rev Saúde Pública 1988; 24:277-85.

Florindo AA. Educação física e promoção em saúde. Rev Bras Ativ Fís Saúde 1998; 3:84-9

Matsudo SM, Matsudo VR, Araújo T, Andrade D, Andrade E, Oliveira L, Braggion G. Nível de atividade física da população do Estado de São

Paulo: análise de acordo com o gênero, idade, nível socioeconômico, distribuição geográfica e de conhecimento. Rev Bras Cien e Mov, 2002;

(4):41-50.

Siqueira FV, Facchini, LA, Piccini, RX, Tomasi E, Thumé E, Silveira DS, Hallal PC. Atividade física em adultos e idosos residentes em áreas

de abrangência de unidades básicas de saúde de municípios das regiões Sul e Nordeste do Brasil. Cad Saúde Pública 2008; 24(1): 39-54.

Louzada JCN, Velardi M, Miranda MLJ, Atividade física e indivíduos desafavorecidos. Saúde Coletiva, 2009; 6 (34) 249-254.

Jacobi P. Do centro à periferia - meio ambiente e cotidiano na cidade de São Paulo. Ambiente & Sociedade 2000; 6: 145-163.

Florindo AA, Latorre MRDO, Tanaka T, Jaime PC, Zerbini CAF. Fatores associados à prática de exercícios físicos em homens voluntários adultos

e idosos residentes na Grande São Paulo, Brasil. Rev Bras Epidemiol 2001; 4(2): 105-113.

Salvador EP, Florindo AA, Reis RS, Costa EF. Percepção do ambiente e prática de atividade física no lazer entre idosos. Rev Saúde Pública

; 43(6): 972-980.

Prefeitura de São Paulo. Dados demográficos dos distritos pertencentes às subprefeituras. Disponível em www.prefeitura.sp.gov.br [acesso em 30 jun 2011].

Melo HP, Considera CM, Sabbato AD. Os afazeres domésticos contam. Economia e Sociedade 2007; 16(3): 435-454.

Conselho Nacional de Saúde. Resolução 196 de 10 de outubro de 1996. Disponível em http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/1996/Reso196. doc [acesso em 30 jun 2011].

World Medical Association. Declaration of Helsinki: ethical principles for medical research involving human subjects. Disponível em www.

wma.net/en/30publications/10policies/b3/ [acesso em 30 jun 2011].

Hallal PC, Gomez LF, Parra DC, Lobelo F, Mosquera J, Florindo AA, et al. Lessons learned after 10 years of IPAQ use in Brazil and Colombia.

J Phys Act Health, 2010; 7(Suppl 2): S259-S264.

Matsudo S, Araújo T, Matsudo V, Andrade D, Andrade E, Oliveira LC, et al. Questionário internacional de atividade física (IPAQ): estudo

de validade e reprodutibilidade no Brasil. Rev Bras Ativ Fís Saúde, 2001; 6(2): 5-18.

Hosmer DW, Lemeshow S. Applied logistic regression. 2nd ed., New York:Chichester, Wiley, 2000.

Florindo AA, Hallal PC, Moura EC, Malta DC. Practice of physical activities and associated factors in adults, Brasil, 2006. Rev Saúde Pública 2009; 43 (Supl. 2): 1-8.

Dumith SC, Rodrigues MR, Gigante DP. Epidemiologia das atividades físicas praticadas no tempo de lazer entre adultos e idosos do Sul do

Brasil. Rev Bras Epidemiol 2009; 12(4): 646-658.

Gomes VB, Siqueira KS, Sichieri R. Atividade física em uma amostra probabilística da população do Município do Rio de Janeiro. Cad. Saúde Pública 2001; 17(4): 969-976.

Lima-Costa MF. A escolaridade afeta, igualmente, comportamentos prejudiciais à saúde de idosos e adultos mais jovens? Inquérito de saúde da região metropolitana de Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Epidemiol Serv Saúde 2004; 13:201-208.

Salvador EP, Reis RS, Florindo AA. A prática de caminhada como forma de deslocamento e sua associação com a percepção do ambiente em idosos Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde 2009; 4(3): 197-205.

Del Luca GF, Rombaldi AJ, Knuth AG, Azevedo MR, Nahas MV, Hallal PC. Associação entre nível economico e inatividade física em diferentes

domínios. Revista Brasileira de Atividade Física & Saúde 2009; 14(2): 123-131.

Hallal PC, Victora CG, Wells JC, Lima RC. Physical inactivity: prevalence and associated variables in Brazilian adults. Med Sci Sports Exerc 2003; 35:1894-900.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Política Nacional de Promoção da Saúde. MS, Brasília, 2006. Disponível em http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/PNPS2. pdf [acesso em 30 jun 2011].

Creative Commons License

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.

Derechos de autor 2014 Life Style

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.